Divisa natural entre os estados de Pernambuco e Bahia, a Ilha do Fogo possui uma área praiana de terreno acidentado. Formada por uma única rocha, o terreno eleva-se ao poente, formando um morro de aproximadamente 20 metros de altura. No alto, fica um cruzeiro que durante muito tempo serviu de orientação aos navegantes.

Uma antiga lenda assegura que existe na ponta da Ilha do Fogo uma grande serpente amarrada em três fios de cabelos de Nossa Senhora das Grotas (Padroeira de Juazeiro-BA).

No dia em que a serpente se libertar, diz a lenda, as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) serão inundadas. Nos livros sobre lendas do Velho Chico não faltam depoimentos de pessoas que afirmam piamente terem se deparado com a tal Serpente D’água.

Com relação à origem do nome da ilha, o poeta Lúcio Emanuel, profundo conhecedor das tradições ribeirinhas, afirmou que nas noites de trevas densas um brilhante foco iluminava o pico da ilha formada de uma gigantesca saliência de granito, daí o nome Ilha do Fogo.

Muito usada por banhistas, a ilha possui duas praias com areia fina e fofa, que lembram praias do litoral. Pela sua proximidade com os centros de Petrolina (PE) e de Juazeiro (BA), essas praias são bastante procuradas, especialmente nos finais de semana. O acesso à ilha é feito pela ponte Presidente Dutra, que atravessa o Rio São Francisco.

Infelizmente, ainda não existe na ilha uma infraestrutura adequada para atender o turista. Por isso, convém levar os pertences necessários para aproveitar o dia. Por outro lado, a sociedade civil tem cobrado políticas públicas que deem andamento a um processo de revitalização com gestão compartilhada entre os municípios de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

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