Petrolina vive um momento especial no que se refere à sua cultura. A arte desenvolvida pela ‘Princesinha do Sertão’, com suas carrancas, suas manifestações populares e suas belezas naturais retratadas em canções já são bem conhecidas mundo afora, mas quem assistiu esses dias à novela Pantanal, da Rede Globo, pôde se sentir praticamente na beira do Velho Chico.

A canção “Eu Tenho a Senha”, de João Gomes, embalou na quinta-feira (31/03) a trilha sonora do personagem Zé Leôncio. João é natural de Serrita (no Sertão Central), mas vive em Petrolina, fincando raízes por aqui, e é de onde ele desenvolve sua carreira musical.

Ontem (1), mais Petrolina na novela Pantanal: “Não Negue Ternura”, parceria do petrolinense Zé Manoel e da baiana Luedji Luna, embalou uma longa cena romântica entre os personagens Zé Leôncio e Madeleine. Zé tem se destacado bastante no cenário nacional, tendo firmado parcerias com artistas como Vanessa da Mata, Fafá de Belém, Ana Carolina e recentemente esteve no programa dominical Fantástico, da Rede Globo, acompanhando ao piano a cantora Maria Bethânia.

Teve ainda indicação na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, do seu mais recente disco intitulado “Do Meu Coração Nu”, no Grammy Latino em 2021.

Ontem, na novela, ainda pôde-se ouvir um pedaço do clássico “Dia Branco”, do também petrolinense Geraldo Azevedo – esse já com uma longa história de trilhas sonoras em filmes e novelas. Geraldo vive no Rio de Janeiro.

E falando na Cidade Maravilhosa, mais uma “petrolinense maravilhosa!”, como disse Fafá de Belém, está no Rio e estará na Globo neste domingo (3). É Vera de Maria Maga, que está classificada para a fase semifinal do reality musical ‘The Voice +’, tocando a todos com sua história de vida e suas interpretações no programa até agora.

Talentos

São diferentes gerações: Geraldo Azevedo, 77 anos; Vera de Maria Maga, 62; Zé Manoel, 42; e João Gomes, de apenas 19 anos, todos tendo Petrolina em comum, mostrando a força da arte local e a importância do fortalecimento e estímulo à nossa cultura. Nossa música petrolinense, nordestina, em diferentes vertentes, está em alta, nos emocionando e nos deixando orgulhosos da nossa cidade. A mensagem principal que fica é de valorização dos nossos artistas, fazendo nosso papel de aplaudi-los desde antes da fama. E que Petrolina continue sendo a terra onde o impossível se faz possível!

 

VIA BLOG DO CARLOS BRITTO

 

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